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Algumas histórias de amor de todos os tempos...
1 – Romeu e Julieta : Nunca houve uma história de amor como a de Romeu e Julieta. O clássico de Shkespeare, há mais de quatro séculos, narrando o romance impossível dos dois jovens de famílias rivais, que preferem tirar a própria vida a viverem separados.
2 – Imperador Shah Jahan e Aryumand (Mumtaz Mahal): Na mística cidade de Agra, o imperador Shah Jahan foi responsável por transformar seu amor em uma das mais belas histórias de amor já vistas. Dentre todas as esposas que possuía, a jovem chamada Aryumand era sua paixão real, a ponto de ser rebatizada de Mumtaz Mahal – “A eleita do Palácio”. Viveram felizes por quase duas décadas, até Mumtaz falecer ao dar à luz o 14* filho do casal, em 1631. Inconsolável, o Imperador decidiu construir uma obra proporcional à dor que sentia: foram necessários 22 anos e mais de 20 mil pessoas para dar vida ao exuberante TAJ MAHAL – o palácio-mausoléu de mármore puro e pedras preciosas, onde repousa sua amada. Eleito uma das Novas sete maravilhas do mundo, é uma lembrança eterna do tamanho de um amor, e de uma saudade.
3 – Helena e Páris : conhecida pela beleza exuberante, a jovem Helena foi entregue pelo próprio pai para se tornar esposa do rei de esparta, Menelau. Mas encontrou o amor de verdade nos braços de outro homem : Páris, o príncipe de Tróia. Determinado a viver junto da amada, o jovem planejou o rapto da rainha, tirando-a de terras espartanas e levando-a para sua cidade, onde ela passou a ser chamada de Helena de Tróia. Narrada em ilíada, de homero, a história do amor e da fuga do casal enfureceu Menelau e resultou na emblemática guerra de tróia. A disputa se arrastou por anos e provou que, por amor, um homem é capaz de tudo – inclusive provocar uma guerra.
4 - Napoleão Bonaparte e Josefina : Carismático e estrategista, Napoleão Bonaparte viveu uma história de amor tão grande quanto o império que conquistou, ao casar-se com a bela Josefina, em 1796. Apaixonado pela esposa, o líder escrevia regularmente cartas jurando devoção eterna: “No meio das mais sérias tarefas, enquanto percorro o campo à frente das tropas, só minha adorada Josefina me ocupa o espírito e o coração”. Mantiveram-se encantados um com o outro ao longo dos anos, mas encontariam um infeliz obstáculo: Josefina era incapaz de dar filhos ao líder, e a pressão popular fez com que Napoleão se separasse da amada, casando-se com outra mulher que lhe desse um herdeiro. No entanto, sabe-se que a paixão dos dois nunca teve fim: o comandante arrependeu-se até a morte por não passar o resto de seus dias com Josefina; e ela morreu de tristeza, por estar separada de seu amor.
5 – Frida Khalo e Diego Rivera: Quando a estudante de artes Frida Khalo, 22 anos, foi ao encontro do renomado pintor Diego Rivera – 21 anos mais velho – para receber críticas a respeito de seus quadros, não imaginava que encontraria também o amor. Casaram-se pouco tempo depois do primeiro contato, em 1929, mesmo contra a vontade dos pais da artista. Dividindo o mesmo amor pela arte e pela política, os dois embarcaram em um romance – inspiração para inúmeras obras da pintora e cartas de amor arrebatadoras. Em uma delas, Frida jura que perder Rivera “seria como perder a própria pele”. Separaram-se por um curto período e uniram-se novamente sem nunca mais deixar um ao outro, até a artista morrer, em 1954, nos braços de seu amor.
6 – Karen Blixen e Denys Hatton: A histórtia de amor entre a dinmarquesa Karen Blixen e o ingles Deny Hatton floresceu em meio a um sentimento maior: a paixão pelo continente africano. Em plena década de 1920, ambos forasteiros em um país estranho, Karen mantinha uma fazenda de café, enquanto Denys era um notório caçador em safáris. Mergulharam em um romance intenso. Ela afirmava que a presença de Denys em sua vida lhe dava forças para continuar a enfrentar os desafios na África. Tudo o que tinham era um ao outro. Viveram juntos por seis anos, até ele morrer em um acidente de avião em 1931. O amor pelo continente e o romance com Hatton foram imortalizados por Karen em um livro que, em 1985, ganhou as telas de cinema com o filme Entre dois Amores (Out of Africa) – estrelado por Meryl Streep e robert Redford.
7 – Bayâd e Riyâd : Manuscrito dos mais antigos da literatura árabe, escrito no século 13, a história de Bayâd e Riyâd é um lindo romance. No conto, o jovem Bayâd vê Riyâd, integrante preferida do harém de um Hâjib (líder político local), sentada à beira do rio e se apaixona perdidamente. Correspondido pela amada, os jovens iniciam um romance proibido. Ao descobrir o caso, o furioso Hâjib tranca a moça para sempre em uma masmorra. Separados, os jovens iniciam uma extensa troca de cartas de amor, que perdura por anos. Ninguém até hoje sabe como termina a história, pois o manuscrito encontrado chegava apenas até esta parte, deixando o leitor sem um desfecho para o casal. Há quem diga, no entanto, que a falta de um final deixa tudo ainda mais romântico: acreditam os apaixonados que a história não termina justamente para que as cartas de amor entre os jovens sigam infinitas, como se eles se correspondessem até hoje.
8 – Milivoj Dezman e Ljerka Sram : a vida do escritor e médico Milivoj Dezman foi dedicada a uma única mulher, a famosa atriz Ljerka Sram. Apaixonado por ela desde criança, Milivoj cortejou-a por muitos anos. Ao retornar a Zagreb após uma longa viagem de estudos no exterior, desesperou-se ao descobrir que ela havia se casado com outro homem. A notícia, no entanto, não abalou o amor do intelectual, que mudou de carreira para continuar próximo à amada: passou a escrever peças para que ela atuasse e fazer críticas de teatro. Quando, em 1908, Ljerka foi diagnosticada com tuberculose, Milivoj retomou a carreira de médico, dedicou-se aos estudos sobre a doença, e foi responsável pela construção do sanatório de Brestovac, onde poderia tratar a atriz. No meio do tratamento, o marido de Ljerka abandonou-a. Milivoj não teve dúvidas: assumiu seu amor e cuidou pessoalmente de Ljerka, até ela falecer em seus braços, em 1913. O hospital seguiu funcionando por mais 50 anos e seu prédio é, até hoje, um símbolo da devoção e do amor de um homem.
9 – Ilsa e Rick : em um café na cidade marroquina de casablanca, o ex-casal Ilsa e Rick se reencontram por obra do destino, em plena segunda Guerra Mundial. Ele, um espatriado marcado pela vida. Ela, em fuga e casada com um líder da revolução tcheca. Nesse cenário improvável, os dois redescobrem que o que sentiam não acabou :” O mundo está desmoronando, e nós nos apaixonamos...” lamenta o casal. Geração após geração, casablanca (1942) é uma das histórias de amor mais adoradas do cinema.